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Estratégia de restauração florestal

Abrange: Pará, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso

Iniciativa: A TNC conduz em parceria com o Observatório do Código Florestal, a Coalizão Brasil Clima Floresta e Agricultura e com alguns estados brasileiros (Pará, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso).

A iniciativa Estratégia de restauração florestal trabalha em três principais frentes: (i) atrair o produtor rural para que ele seja aliado na restauração, principalmente a partir do reforço para o cumprimento da legislação ambiental, em especial o Código Florestal, e de incentivos financeiros, em especial o Pagamento por Serviços Ecossistêmicos (PSA);  (ii) trazer recursos para realizar a restauração; e (iii) trazer qualidade para a restauração ambiental, desenvolver esta cadeia.

Como contribui para a implementação do Código Florestal: a iniciativa tem sido fundamental para a implementação do Código Florestal, principalmente no que diz respeito à restauração de qualidade das áreas de passivos. Esta ação é importante não apenas para a adequação ambiental das propriedades, mas também para mapear as iniciativas de restauração que não estão funcionando e porque isso está ocorrendo. A iniciativa também trabalha junto às empresas e agências financeiras para fazer com que o mercado interno e externo cobre dos produtores o cumprimento do Código Florestal ao comprar seus produtos ou ao emprestar dinheiro a eles. As principais empresas envolvidas com esta iniciativa representam, principalmente, as cadeias da carne, soja e cacau.


Duração: a iniciativa vem sendo implementada desde 2001. Até 2012 era contemplado o antigo Código Florestal e a partir dessa data, passou a ser considerado a nova Lei.


Financiamento: a iniciativa já foi financiada por várias fontes ao longo do tempo. No início houve financiamento do BNDES, porém atualmente, quase todo o recurso vêm de fontes privadas, doações de empresas e pessoas físicas.


Metas de redução de desmatamento: para a restauração a iniciativa usa a mesma estratégia do Planaveg, ou seja, restaurar 12 milhões de hectares até 2030. Há também uma meta geral de desmatamento zero.


Desafios enfrentados: falta de estrutura nos estados para que eles possam fazer uma análise mais rápida e eficiente dos processos que envolvam o  CAR e o PRA.


Produtos e mais informações: Publicações como guias, manuais, relatórios, capítulos de livro, artigo científico (ex. Natural Climate Solutions, Brownson et al., 2017 – PNAS). A iniciativa também já conseguiu alterar regulamentações de empresas, trabalhando junto a elas, em prol de um maior comprometimento das empresas com as causas ambientais.

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